terça-feira, 10 de junho de 2008

Parti...

Parti,
Neste comboio
Que teima em nunca mais parar
Mas trago no meu pensamento
O teu profundo olhar.
Aquele olhar,
Que me faz sentir criança
E ao mesmo tempo mulher.
Alegra-se o meu rosto
e o meu coração
Quando me lembro do teu sorriso
Aquele sorriso,
Do qual nunca vou esquecer!
Hoje,
Depois de momentos tão bons
O adeus tinha de surgir
Entre um beijo e um abraço
Eu tive de partir...

Convivio fraterno 1000

Aceitei o convite que me fizeram para participar no convívio fraterno.
Sem saber para o que vinha, entreguei-me e decidi aceitar este desafio. Com os olhos fechados, partimos no comboio das 19h26, para Alcantarilha, e busca do que para nós era desconhecido.
Chegámos e logo percebemos que tudo o que pudesse acontecer nestes dias, só poderia ser benéfico para nós, e verificou-se logo pelo óptimo acolhimento que tivemos mal a nossa chegada...
Agora é esquecer tudo e viver intensamente o convívio fraterno nº 1000.
O sábado foi muito intenso, de entre vários assuntos, temas e testemunhos, muita coisa ficou guardada no coração. E com tanta coisa boa cá dentro, o cansaço também já dava os seus sinais, então foi chegar à cama e adormecer...
O domingo ficou marcado, neste dia que para os cristão é tão importante, nada foi esquecido pela equipa do C.F 1000.
Aqui e hoje percebi o como as pessoas se preocupam connosco e como a nossa ausência é sentida. Ás vezes com pequenos actos as pessoas mostram como se preocupam connosco, e nós por vezes nem nos apercebemos, por exemplo, viemos os quatro de comboio, e mal foi anunciado que estava na linha, nós entramos, e houve uma pessoa que no último minuto fez questão de se ir despedir, que como alguém dizia, não foi um "adeus" mas sim um "estamos juntos", mas na altura não percebemos a importância daquele acto, mas talvez agora já consiga perceber, e valorizar as atitudes boas que as pessoas têm para connosco e como se preocupam, e a valorizar as pequenas coisas do dia-a-dia, mas que são tão importantes.
Mais um dia longo, que terminou Na SGT com o Diácono Joel a mandar-nos deitar, descansar do cansaço do dia.
O terceiro dia chegou, entre testemunhos, orações... muita coisa já estava no nosso coração, era uma bolinha que foi crescendo nestes três dias, e que estava repleta de coisas novas, sentimentos, emoções... o que por mais que tente não consigo explicar o que de elo e maravilhoso aprendi nestes três dias, é algo que ficará para sempre, para toda a minha vida.
Chegou a hora do encerramento, tudo foi muito bonito, mas com uma carga emocional muito grande... a despedida, entre sorrisos e lágrimas de alegria ( pois só podia ser de alegria, pois não havia motivo para estarmos tristes, tudo o que vivemos foi tão bom), e agora é viver o quarto dia.
Obrigado Senhor, por me teres chamado para viver este convívio fraterno.
Obrigado coordenadores e equipa Inox por que são pessoas espectaculares.
Convivas vamos manter sempre esta zinha acesa, não a deixemos apagar.


(Convívio fraterno nº 1000 feito no dia 28, 29 e 30 de Abril e 1 de Maio de 2006 em S. Lourenço de Palmeiral- publicado no jornal "Chaves de S Pedro".)

Marisa

És uma das minhas amigas
Com quem posso desabafar
Mas amiga, amiga é
Naquela que se pode confiar
E em ti eu sei que posso
Porque sei que és minha amiga a valer.
Apesar de um pouco distantes
A minha amizade permanece
E tudo o que sinto
Pela minha grande amiga não desaparece.
Hoje em dia amizades
São facéis de encontrar
Mas amigos verdadeiros
pelos dedos posso contar,
Mas tenho uma amiga
Que nunca a quero perder
pois a nossa amizade é tão bela
Que é impossível esquecer.
Quem ouvir este poema
Pouco ou nada vai entender
Mas nós as duas sabemos
Que a nossa amizade vai sempre vencer!!

Tio

Queria-lhe fazer um poema
Mas não sabia bem o que dizer
Só sei que estou triste
E não o quero perder.
Sei que é muito difícil
Tudo o que está a passar
Mas só lhe peço uma coisa
Tenha força para lutar
E se sentir sem forças
Para mais esta luta vencer
Pense que a sua sobrinha
Por si está a torcer.
Muitas vezes sozinha
Penso que não vale a pena viver
Mas para ter um tio como o meu tio João
A Deus eu tenho que agradecer.

- Já partiu mas sei que seja onde for me pode ouvir, e sei que um dia nos havemos de encontrar, e reviver as alegrias um dia vividas,
Naquela tarde de domingo
Senti o vazio
Neste lugar tão nosso
Mas agora só meu
um vazio...
causado pela ausência.
Esperava por algo
um sinal...
Mas não
O teu desprezo era maior
a minha ausência
era te indiferente.
Ao fim da tarde
Senti os teus passos
e uma esperança renasceu
Tudo em mim
Ansiava por ti...
Mas tu nem quase me olhaste
e Partis-te
Viste-me imóvel
perdida,
Mas nem isso
Te fez regressar.

Adolescência

Quando somos adolescentes
pensamos que já descobrimos tudo da vida
Mas há momentos
Que nos sentimos nela perdida
Não sabemos o que fazer
nem mesmo o que pensar
Até nos passa pela cabeça
Que não vamos conseguir aguentar.
Mas amanhã a tristeza passou
e a vontade de viver
com um sorriso já voltou.
é nesta altura
que por muitas experiências passamos
e é desta forma
que a nossa própria identidade criamos.

(para a aula de psicologia do 12º ano)

Poluição

Poluição, Poluição, Poluição
A palavra que mais se ouve dizer
Neste mundo poluído
Só nos estamos a perder
Se tu que me estás a ouvir
Alguma vez poluis-te
não te orgulhes por isso
Porque um pouco do mundo destruis-te
Digo-te porque sei
Não que o tivesse poluído
Mas sinto os sintomas
Deste mundo quase destruído.
Fiz este poema, para os que poluem
Para que antes do lixo para o chão deitar
Se lembrem que existem contentores
Para Recolher, Reciclar e Reutilizar.

(trabalho para uma aula de 12º ano)

O mundo está cheio de egoístas

E por isso muitas pessoas estão a sofrer

Porque só pensam nelas

E do mundo não querem saber.

Com tanta poluição

Já quase não se pode viver

As pessoas sabem poluir

e não sentem o mundo a morrer.

Eu quero respirar

Não quero passar pela situação

De uma máscara ter que usar

para ter respiração.

Vamos todos juntos

O Mundo ajudar

Para com cores alegres

Nele puder pintar.

Principe Encantado

Tinhas um olhar perdido,
Como uma alma no deserto,
Que nunca mais será encontrada.
Um sorriso triste
Que parecia não poder voltar
A ter alegria.
uns lábios doces,
mas com medo...
de um beijo traído.
um corpo belo,
Mas que reflectia a tua dor...
Tu,
Meu príncipe encantado,
Tinhas o coração partido como eu,
Agora que unimos nossos corações
A tristeza partiu
e a alegria permanece.

Felicidade

Eu fiz de tudo
Mas ela não aparecia.
Apenas passava de corrida
E acabava por magoar
Aí, minhas lágrimas corriam
Pois mais uma vez ela partia.
Mas naquele dia,
Algo de inesperado aconteceu...
A noite,
tinha um novo brilho
a música,
Entrava nos meus ouvidos com mais alegria
Ela estava ali...
Mas onde?
Ela apareceu
e pouco a pouco foi ficando
Trazendo consigo
um novo amanhecer
Uma nova madrugada
e...
... o mais lindo Pôr do Sol!!


(é para as pessoas que andam à procura do amor, não andem atrás dele, quando menos se espera aparece e é de verdade, mas este poema é pra uma pessoa especial, e que logo vai saber quem é)

Viver os objectivos do dia-a-dia

Aprendi a viver um dia de cada vez. A noite virá e logo o dia amanhecerá, mas o amanhã ainda vem longe, por isso vou pensar no agora, no hoje! Sofri...Chorei por em mim habitar o sofrimento... pensava no depois, planeava o amanhã, e tudo corria mal, não dava certo, acabava sempre neste quarto tão grande, tão vazio, a chorar, a lamentar-me, sem perceber bem o porquê das coisas, o porque dos meus planos não terem dado certo, só fazia planos e mais planos, e nunca vivia o momento com toda a intensidade, não dava importância ao que acontecia, só pensava no que viria a acontecer.
Vivia os dias só por viver, pensava que os momentos aconteciam só por acontecer, nada parecia fazer sentido, até aquele dia surgir de repente, e eu ouvir aquela voz, que até ali, nada me dizia... que tudo tem um objectivo, que vivemos cada dia com um objectivo, seja ele qual for, ele está lá. Uma luz clareou na minha vida, umas simples palavras, que nem foram dirigidas directamente a mim, fizeram-me acordar do sono em que estava adormecida, perceber que alguém que precisa de mim, que vivo porque tenho objectivos, e não só por viver!

Amiga

Ás vezes pareces longe
Mas no fundo tão perto,
Outras vezes despreocupada
Mas és a primeira a ver que algo não está certo.
Todos os dias
Lado a lado
Tu tens que me aturar
com este meu mau feitio
Nem sei como me consegues aguentar
Quando digo e penso asneiras
Lá estás tu para uma palavra amiga dar
Quando no meu rosto irradia Felicidade
Sei que estás pronta para comigo festejar.
No mundo de hoje
É muito difícil amigos verdadeiros encontrar
Mas em ti,
Eu sei que com uma amiga
eu posso sempre contar.

Tu

Ao caminhar por este túnel escuro e medroso, aprendi muito...
Entrei, e dele nunca mais quis sair, segui em frente embora ás vezes parasse para viver os meus melhores momentos, mas sempre me levantava e continuava o meu percurso, ás vezes com bastante dificuldade, mas eu caminhava porque foi o túnel que eu escolhi.

Reivindiquei do sol, da lua e das estrelas, para viver contigo, tu que nem pessoa és, mas enfim, aqui estou eu a teu lado.

Tu pelo menos não me descriminaste pela minha raça, cor ou sexo e aceitaste-me como realmente sou.
Não! Acabei de ver uma luz branca, ai, os meus olhos estão cegos por causa desta luz tão forte, mas não me posso assustar pois deve ser o sol que há tanto tempo não vejo, sinto que cada vez estou mais perto dessa luz, cheguei, Oh não!
Nada vejo e sinto-me a cair num buraco sem fundo, os meus sentidos? Estou a perde-los...

Enfim...vejo alguma coisa, sou eu, é a minha vida desde o primeiro dia que pus os pés na terra ate agora, isto assusta-me, será que é a morte?

Eu

Tudo está tão diferente, comigo e com tudo o que me rodeia, porque será? olho para mim e não vejo aquela pessoa que antes via, mas sim uma pessoa da qual desconheço e não imaginaria vir a pertencer a este corpo que dizem ser meu mas que ás vezes desconheço as suas próprias reacções, tudo culpa da camada de ozono, que se apodera da mente e me faz delirar nesta terra tão cruel que eu não pertenço, uma terra que depois de uma queda vim parar, mas porquê? se o eu outro planeta é tão belo, tão saudável, é lá que eu pertenço, é lá que neste momento devia estar.
Neste sitio onde estou a viver é tudo diferente, apenas se fala de guerras, sida, criminalidade, e umas pessoas fala com um ar triste, outras choram por isso, e outras como se diz "tão-se pouco lixando", não sei do que falam mas deduzo que sejam problemas maus pois em ninguém se vê um sorriso nos lábios, apenas um liquido esquisito lhe cai dos olhos.
Eu quero ir-me embora, não consigo mais aguentar estes terrestres, quero o meu belo planeta dos sonhos. e mais uma vez cá estou eu, mas dentro de pouco tempo tenho que voltar à terra, pois acho que me enviaram para alguma missão especial da qual ainda não descobri, penso eu de que.

Amigo

Sim amigo tu,
Sim tu que estás a olhar para mim com esse olhar triste.
Procurei-te por toda a parte, pois sei que foste entregar-me a felicidade e encontras-te a minha porta fechada, bateste e eu não quis abrir porque tive medo, e o meu coração recuou a abri-la.
Ainda não percebes-te que eras tu, então entende como quiseres, eu sei que és só tu.
Agora se tu encontrares a minha porta fechada derruba-a e entra, desde que me faças feliz.

Quem será?

Ouvia uma voz lá ao longe
E perguntava a mim mesma
Quem será?
E por fim consegui entender
Que chamava pelo nome
E mais uma vez perguntei:
Quem será?
E quanto mais eu caminhava
Mais a voz
Conseguia ouvir nitidamente,
Chamava por mim
Como a um pedido de socorro
Até que lhe decidi perguntar:
"Quem és tu?"
Mas acho que não me ouviu
Mas sem desistir fui em frente
Para saber
Quem por mim chamava
Até que fui dar a um cruzamento
E não sabia por onde seguir
Decidi,
E fui pela direita,
quando de repente ouvi:
"Por ti esperei, por ti morri"
Escolhi o caminho errado
Mas já não posso voltar atrás
Sei que essa pessoa me amava
E que a desiludi
Mas agora já é tarde!!
Foi numa noite de luar
Lá fora chovia imenso
Eu estava sobre a minha cama,
tu entraste,
Eu nem senti,
Mandas-te uma flecha
Que me acertou directamente no coração.
Tu, foste embora
E eu,
Por momentos pensei
Que esta dor não terminaria
Olhava em meu redor
E vi-a manchas de sangue
E e ali,
Incapaz de me mexer
De me ajudar
Apenas tu
O podias fazer,
Mas como não o fizeste
Ali ficou mais uma sofredora
Até os meus olhos se fecharem
E a minha alma partir.

Primo Paulo

Deixaste-me
Naquele dia
Que as estrelas brilhavam
E a luz da lua
Ensinava-te o caminho que ias seguir,
Agora as minhas Lágrimas
Não me deixam ver o brilho das estrelas
Pois desde que partis-te
Elas para mim apagaram-se.
Sim... Não... Talvez...
O que é que estou a dizer ou a pensar? Não sei...
Eu também falo e penso? Nunca me apercebi disso, como tenho uma capacidade tão forte de fazê-lo e nunca dei por nada.
Há pouco falei, e consegui ouvir a minha voz entre quatro paredes, como é impressionante até onde a minha voz alcança e como nunca tinha ouvido o seu som. Será grave ou agudo? talvez um pouco dos dois.
Lembro-me de uma noite de luar que saí para a rua para vaguear um pouco, sei que nessa noite aprendi, aprendi como a noite é linda e como as pessoas não sabem apreciá-la, para mim a noite e o dia é como a alegria e a tristeza, mas o que percebo eu disso para estar aqui a falar? Sou como qualquer coisa que anda aqui no mundo, um objecto inocente e incompreendido, que anda aqui nem se sabe porquê.
Lembro-me que nessa noite percorri ruas e becos, saltei obstáculos e fui lugares que me ficaram na memoria mas que já não me recordo.
Até hoje nada compreendo mas ainda tenho esperança ( não sei muito no que falo), que ainda exista algo no mundo muito sábio que me explique tudo o que não sei, ou finjo não saber, ou talvez nada sei.

O fim de um amor

Esqueceste a pouco e pouco o meu amor.
Nunca me falaste de ternura. Vi, muitas vezes, o riso na tua boca, mas jamais disseste o teu desejo. E quando o teu corpo nos levava no sonho, como se nos perdêssemos em cada segundo, a seguir deixavas-me sozinha na escuridão.
A pouco e pouco expliquei-te o meu terror. Não quiseste ouvir-me por isso tudo assim ficou. e afinal, o que sentiste? Que fizeste ao lugar do nosso amor? O quê ou a quem pretendes-te ignorar? agora é a tua falta que me faz falar. Sombras, frios, barulhos estranhos, invadem-me dia após dia. Oiço os teus passos.
Serás capaz de entender o silêncio dos meu gestos? Poderás escutar-me por minutos?
O tempo inteiro se calhar não chega, para que possa esquecer o resultado final da minha decisão. Embora me custe não a alterarei.
quando te conheci, senti-me renascer. Gostei do teu olhar de desafio, do teu à vontade quando nos tocamos pela primeira vez, o tu corpo finalmente perto do meu.
Não falando dos outros dias que se passaram.
Sei, que no entanto houve pelo menos um dia que me amaste.
No último dia que te vi, o fim do dia surgiu de repente, com um sabor de despedida que não adivinhava.
Para mim o que mais me impressiona é o silêncio entre duas pessoas.
Quis levar-te a um local onde desabafo com alguém que desconheço e me encontro comigo própria, mas estava a ganhar para te perguntar se querias ir lá comigo, mas nem para isso tivemos tempo.
Agora que já decidi digo-te que para mim, os locais de amor infeliz transformaram-se em destroços. No momento em que tive certeza que não te queria voltar a ver de novo, que nada mais havia a fazer por nós, fiquei certa de que a minha salvação, dantes tão perto, se tinha perdido em definitivo, para quê continuar, se neste instante o que restam são sombras, medos, solidão à noite no meu quarto.
Tentei e queria contar-te a pouco e pouco a origem deste meu medo. Não quero. Assim desaparecerei da tua vida sem rasto...